sábado, 21 de março de 2009

Macaquinhos de imitação

Um grupo de cientistas colocou dez macacos numa jaula. No meio dessa jaula existia uma escada que dava acesso a um cacho de bananas que estava dependurado no tecto. Essa escada era a única forma de chegar às ditas bananas mas era muito estreita e só permitia que um macaco subisse de cada vez.

Cada vez que um macaco tentava subir a escada para chegar às bananas os restantes macacos eram presenteados com um magnífico jacto de água gelada que não era nada agradável. Assim que os macacos perceberam a lógica da coisa começaram a retaliar sobre o macaco que subia a escada. Passado algum tempo, qualquer macaco que tentasse subir a escada para chegar às bananas era imediatamente agredido pelos restantes e, a certa altura, já nenhum macaco tentava alcançar as bananas porque se o tentasse era agredido pelos restantes.

Após algum tempo os cientistas substituíram um dos macacos por outro. Mal esse macaco também tentou subir a escada para chegar às bananas mas os restantes agrediram-no violentamente não tendo sido necessária a intervenção dos cientistas com o temido jacto de água gelado. Umas quantas tentativas de subir a escada e outras tantas agressões pelo restante grupo de macacos foram o suficiente para que o novo elemento percebesse a ideia. Após mais algum tempo em que qualquer macaco que tentasse subir a escada era agredido pelos restantes, os cientistas voltaram a trocar um macaco do grupo inicial por outro. Todo o processo de tentativa de subir a escada para tentar alcançar as bananas e agressões se repetiu, assim como o processo de troca dos macacos.

A certa altura os cientistas tinham na jaula um grupo de dez macacos em que nenhum fazia parte do grupo inicial mas em que, qualquer um que tentasse subir a escada para alcançar as bananas, era agredido pelos restantes. Tendo em conta que nenhum desses macacos tinha levado com o jacto de água gelada mas agredia qualquer macaco que tentasse subir a escada, se fosse possível perguntar a um macaco porque o fazia e obter resposta, ele provavelmente diria:

"Porque sempre foi assim..."


quarta-feira, 18 de março de 2009

Recordações do passado

Uma noite no hospital. Mais uma como outras tantas...

Tinha uma doente que me estava distribuída em plano e que era diferente de todas as outras: esta era enfermeira!

Falamos. Falamos muito... Falamos do hospital em tempos antigos, de como as coisas eram anteriormente, dos tempos passados da Enfermagem... É verdade que os enfermeiros de "antigamente" passaram por muito e muito lhes devemos. Sem eles nós (como profissão) não tínhamos sobrevivido até hoje. Temos muito para lhes agradecer. Temos muito que os honrar...

Noites sozinhos para 3 serviços com doentes incontáveis, noites sem auxiliares ou outro tipo de ajuda, ferver agulhas e seringas de vidro, afiar as agulhas, etc. Tanta coisa que eu só tinha ouvido e visto em museus, ali à minha frente, contadas na primeira pessoa...


Eu, o eterno lutador pela mudança, o eterno lutador contra os "velhos do Restelo", ali, a vergar perante uma pessoa que apenas me estava a contar a sua experiência pessoal...

As mudanças são inevitáveis na Enfermagem, estamos numa altura crucial para a profissão, mas devemos a todo o custo evitar o fraccionamento da nossa profissão. Devemos avançar mas ao mesmo tempo não devemos deixar ninguém para trás. Além de termos a força para mudar temos ainda de ter a força para levar os outros a nos seguirem.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Força!

Era uma vez uma velhinha que estava sentada numa cadeira e ia passar para a cama... Era daquelas que as vezes podia ajudar mais um bocadinho do que ajudava na realidade... Já depois de estar na cama era necessário subir a senhora na cama e o enfermeiro lá pediu a sua colaboração:

Enf: Dona M., vamos chegar a cima? A senhora dá-nos uma ajuda?
M: Não posso, estou invalida das pernas...
Enf: Vamos tentar, ora dobre lá as perninhas.
(Dona M. dobra as pernas)
Enf: Isso!... Agora ponha as mãos aqui e faça força.
(Dona M. põem as mãos no cavalete)
Enf: Muito bem Dona M.! Agora quando eu disser "3" a senhora faz força nos bracinhos e estica as pernas para chegar a cima na cama...
(Enfermeiro pisca o olho à auxiliar - sinal previamente estabelecido para fazerem força apenas se a doente também fizer)
Enf: 1... 2... 3!
M: Upa! (Diz não fazendo força nenhuma)
Enf: Então Dona M.? Assim não vamos conseguir... Vamos fazer de outra maneira: vamos contar outra vez até "3"; nos dizemos "Upa" e a senhora faz força... Está bem?
M: Está bem...
Enf: 1... 2... 3, Upa!
M (ao mesmo tempo do "Upa!"): Força!


domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher

Mulher: Hoje é Dia Internacional da Mulher, devias ter chegado à minha beira e dado um beijinho...
Eu: Se nos outros dias tu fizeres o mesmo a mim...


Hoje é Dia Internacional da Mulher e nunca é demais relembrar que em muitas partes do mundo, as mulheres, não são tratadas da mesma forma que os homens. Se em Portugal podemos fazer destas brincadeiras e falar desta maneira, noutros países isto é impensável...

sábado, 7 de março de 2009

Números Primos

Só agora reparei numa coisa: a minha primeira publicação no meu blog foi realizada às 5:02 do dia 7 de Março de 2009. Eu sei, podem não estar a perceber o que estou a tentar dizer mas eu explico.

5:02 7/03/2009

Decompondo em números temos:

5, 2, 7, 3, 2009

Se somarmos os algarismos que constituem o número 2009 (2+9) obtemos 11. Ordenando obtidos os números temos:

2, 3, 5, 7, 11

Repararam em alguma coisa? São os primeiros números primos!

Mistério...


Ice Tea

Sim, tenho um blog. Vamos ver por quanto tempo...

Este blog foi feito com dois objectivos:
- escrever o que muitas vezes me passa pela cabeça e não digo
- fazer com que eu me cale mais vezes do que já faço

Vamos lá ver se tenho sucesso...

Já agora, para começar:

Porque escolhi o nome "Ice Tea"?
A resposta parece-me óbvia: "Porque gosto!"